terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Ginástica Localizada - Resistindo ao tempo e ao modismo



Quem nunca ouviu falar em ginástica localizada ou na "local" para os íntimos, pois é, ela ainda é o carro chefe de muitas academias Brasil afora, principalmente no Rio de Janeiro onde este modelo de treinamento foi criado.

A Revista o Globo de 20 de fevereiro de 2011 publicou uma matéria especial sobre esta modalidade, confirmando seu sucesso nas academias. De acordo com o professor Cesar Garcia da Proforma seu sucesso se deve pelo fato de ser muito completa e diversificada, em uma hora, você consegue trabalhar o corpo todo, com força, resistência e lado aeróbico.

Como professor de ginástica localizada, concordo plenamente com o que foi dito na matéria, uma boa aula segue os mesmos princípios de treinamento de força que utilizamos na musculação, com muito mais variedade de exercícios o que a torna menos monótona para quem a pratica regurlamente.

Enfim, se você não tem paciência ou acha muito complicado regular e ejustar todos aqueles aparelhos de musculação, a "localizada" é uma boa opção para entrar em forma, ganhar massa muscular e até mesmo perder aqueles quilinhos indesejáveis. Procure uma boa academia com profissionais especializados e desfrute dos benefícios que essa "velhinha" das academias pode proporcionar!

PS: Se você não sabe o que é ginástica localizada ou não tem idéia de como funciona uma aula de "local" acesse os vídeos ao lado neste blog.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Medicamentos para emagrecer podem desencadear hipertensão arterial pulmonar




Num país com mais de oito mil quilômetros de praias, como o Brasil, o número de pessoas que fazem regime e usam medicamentos para emagrecer é elevado. Mesmo com orientação médica, inibidores de apetite podem causar um problema difícil de ser previsto, graças aos efeitos de sua ação sobre o coração e pulmões: a Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP).


Essas relações começaram a ser notadas já nos anos 1960, quando uma epidemia da doença ocorreu na Europa, logo após a liberação do uso desses medicamentos no continente.

“Alguns mecanismos de ação dos remédios para emagrecer, como os efeitos de contração das veias e artérias do coração contribuem para um remodelamento dos vasos pulmonares, o que pode propiciar o desenvolvimento da HAP”, explica a cardiologista pediátrica Cyanna Ravetti. “Esses medicamentos atuam sobre neurotransmissores como a serotonina e dopamina que dentre outros efeitos físicos podem ocasionar um efeito que chamamos de vasoconstrição”, detalha.

Uma pessoa predisposta a desenvolver a HAP pode apresentar o problema de uma hora para outra durante uma dieta com inibidores de apetite. “Importante frisar que não é o regime, mas sim o uso de medicações que expõem o paciente a um risco relativo maior. Existem estudos que demonstraram que alguns medicamentos para emagrecer tiveram associação preferencial com HAP, sendo mais forte essa associação com o uso prolongado”, ressalta. Desde 1996 estudos científicos comprovam que uso por mais de três meses desses medicamentos podem desencadear a doença.

“De modo geral os inibidores de apetite levam a um desenvolvimento acentuado da musculatura vascular levando ao aumento do ventrículo direito do coração, o que pode ser um gatilho para quem está propenso à doença e um agravante dos sintomas para os portadores da HAP”, explica.

Para evitar possíveis problemas, sempre que uma pessoa desejar realizar uma dieta, o indicado é que ela procure um médico que a oriente com relação aos medicamentos e uma boa nutricionista para orientá-la na sua alimentação. Associações de medicamentos para emagrecer não recomendadas por especialistas podem aumentar muito o risco do paciente desenvolver HAP.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Mudando hábitos para viver melhor




 O novo segredo da vida longa

Ao pesquisarem as quatro regiões onde se vive mais, cientistas descobrem um fator tão importante para a longevidade quanto a herança genética: o bom convívio social.

 

Você é o humor que você tem

Venenoso ou ingênuo, ele hoje é avaliado não apenas como uma característica individual, mas como uma ferramenta determinante nas relações pessoais e no ambiente de trabalho.


A idade vai chegar

Se as pessoas viverão mais, a lógica indica que se deve planejar a velhice.
Mas poucos querem pensar sobre isso.

 

Brilhantes e no auge

 
Alguns dos profissionais mais respeitados do país entre 52 e 88 anos falam sobre o que é envelhecer e de seus planos para o futuro. A boa notícia: ninguém pensa em parar.


Paciência, meu caro...
...a culpa é da biologia. Muitas das diferenças entre o comportamento masculino e o feminino são determinadas pela genética.


O corpo aquecido pela alegria

O bom humor e as emoções positivas fortalecem o organismo e ajudam a chegar à velhice com o ânimo da mocidade.


O segredo é não desligar nunca

Leia, estude, jogue, monte quebra-cabeças. O importante é que seu cérebro faça ginástica.

 

O estilo faz o homem e a mulher

A longevidade é uma conquista da civilização. Mas ela vale ainda mais quando
se mantém ao máximo o espírito – e a aparência – da juventude.

 

Quando a auto-ajuda ajuda

Conselhos realmente úteis nos livros que muita gente considera inaproveitáveis.

 

Riqueza escondida

No ranking da qualidade de vida, o interior é melhor.


Fonte: www.veja.abril.com.br

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Fim de semana!


   Tanto para um bom treinamento quanto para uma boa qualidade de vida, o descanso é fundamental. Portanto aproveitem esses dias para repor as energias, descansando o corpo e a mente.


Até segunda!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Você treina o que gosta ou o que precisa?

Por:  Rogério Bergamaschine

A resposta a esta pergunta pode ser a chave para um melhor desempenho ou um melhor resultado na avaliação de seus objetivos.

Muita gente só treina o que gosta, o que é mais fácil de fazer. Se é mais fácil é porque você não precisa dedicar tanto tempo mais a essas tarefas, porque o estímulo está fraco ou sua musculatura, seu corpo já está adaptado às exigências propostas por elas necessitando assim de um estímulo diferente.

Agora, se você faz uma rotina de treinamento que lhe causa algum desconforto é porque provavelmente esta rotina envolveu musculaturas, capacidades físicas de uma forma em geral que não estão sendo muito treinadas, as quais necessitam de uma atenção maior para o desenvolvimento mais harmonioso do seu corpo e da sua saúde.

Um bom treinamento é aquele que mantém suas aptidões físicas já adquiridas em um nível ótimo e ajuda a desenvolver suas deficiências, seus pontos fracos, para assim criar um estado de maior equilíbrio entre suas valências físicas.

Mude sua rotina de treinos, não fique estagnado, varie, experimente novidades, supere-se e você vai se surpreender com seu potencial e com os resultados.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Motivação para a atividade física!

O autor do artigo a seguir, Renato Miranda,  foi meu professor na faculdade, ministrava a aula de Psicologia Esportiva, ele é um dos maiores conhecedores da área no Brasil. Vale a pena dedicar alguns minutos do seu tempo para ler este post. Aprendi muito com ele e com a Psicologia Esportiva também.



Tanto no esporte, como na vida cotidiana, ao considerarmos a motivação como energia psicofísica que dá intensidade a nosso esforço para atingirmos nossos objetivos, podemos dizer que este é o fator de nossas vidas que dá início, dirige e integra nosso comportamento. Portanto, tudo aquilo que fazemos, com menos ou mais intensidade, do início ao fim da atividade depende do nosso nível de motivação.

A qualidade dessa energia – motivação - tem duas origens: intrínseca e extrínseca.

Motivação intrínseca

A primeira, motivação intrínseca é chamada também de pessoal ou inconsciente visto que essa representa o desejo interior para atingir algum objetivo ou satisfazer determinada necessidade. É a força psíquica que todos nós possuímos que nos leva empenharmos em uma atividade por vontade própria sem termos exata consciência daquilo que acontecerá na prática. Isso explica o motivo de escolhermos praticar um esporte, por exemplo, sem sabermos exatamente o porquê dessa escolha, mas não resistimos à atração e vamos em busca de algo que nem imaginamos direito o que é. Pergunte a um garoto futebolista, por que ele gosta de futebol, possivelmente você terá uma resposta lacônica do tipo: “Por que eu gosto!”.

Motivação extrínseca

A motivação extrínseca, por outro lado, é caracterizada por fatores externos, e é reconhecida também como motivação ambiental ou consciente. São fatores com conteúdos objetivos representados no esporte, por exemplo, por troféus, elogios, bolsas de estudo, equipamentos adequados, bom programa de treinamento e salários. Para todos esses fatores terem seus efeitos motivacionais pretendidos é necessário considerar a avaliação subjetiva daquele que está envolvido na atividade. Assim, aquilo que pode ser muito motivante para uma pessoa para uma segunda pode não ter o mesmo impacto. É por isso que não existe música ou equipamento motivador, o que existe é uma tendência motivadora.

Ao avaliarmos a tipologia da motivação descrita acima, é notório que a interação dos fatores pessoais (motivação intrínseca) e fatores ambientais (motivação extrínseca) é que compõem um bom nível de comportamento motivado. Como “matéria-prima” ou base da motivação, a parte intrínseca é pré-requisito para qualquer ação, no entanto a parte extrínseca é fundamental no sentido de auxiliar a manter o comportamento motivado.

Dessa forma, na prática de exercícios físicos e esportes, os fatores da motivação extrínseca necessitam ser valorizados e utilizados adequadamente pelas pessoas envolvidas como treinadores, pais e dirigentes, pois podem colaborar na manutenção e na modificação positiva do comportamento dos atletas. Esses, portanto, não podem depender unicamente de fatores internos para se motivarem a treinar durante longas horas.

Nesse pensar, imaginemos um atleta de natação que se submete a várias sessões de treinamento diariamente. Além de estar intrinsecamente motivado, fatores externos como o reconhecimento da família, da escola, estrutura de treinos e auxílio ou patrocínio financeiro o auxiliariam a manter o comportamento motivado para o rendimento. Por outro lado, quando alguém é submetido a um programa de exercício físico e/ou esportivo um bom nível de motivação está associado diretamente com a compatibilidade entre a dificuldade da tarefa com a capacidade pessoal do praticante.

Em conseqüência, quando o desempenho é demasiadamente fácil, produzirá tédio nos praticantes. Quando o nível de exigência é muito alto, teremos como resultado um comportamento ansioso. No entanto, quando o desempenho é determinado por um ritmo compatível (equacionado!) de complexidade, há um caráter de novidade presente em questão que estimula a melhoria do rendimento. É desejado então, buscar uma complexidade facilitadora das tarefas nas atividades para produzir motivação.

Em resumo:

Tarefa fácil: tédio
Tarefa difícil: ansiedade
Tarefa equacionada: motivação


Um dos fatores responsáveis pela manutenção de um nível ótimo de motivação é a capacidade psíquica das pessoas para a realização da tarefa ou do treinamento proposto (atletas, no caso do esporte e demais pessoas no caso do exercício físico). A capacidade para a execução de uma tarefa é verificada na medida em que a atividade a ser realizada é mantida por um determinado período de tempo. Nessa capacidade psíquica para a tarefa, há os fatores intervenientes externos (estrutura informativa das tarefas a serem realizadas e as características do meio de convivência) e internos (nível de desempenho, estabilidade emocional e características individuais).

Outro fator que deve ser considerado fundamental é o nível de prazer que a pessoa usufrui praticando determinada atividade. O desenvolvimento do prazer certamente levará a pessoa (atleta ou praticante de exercícios físicos) a melhor suportar o processo de treinamentos, conseqüentemente um melhor rendimento será observado. A melhoria constante desse rendimento aumenta a percepção do nível de conquistas pessoais e leva o atleta a obter um maior nível de fatores intrínsecos e extrínsecos da motivação.

Para uma ótima motivação a fim de melhorar o rendimento nos programas de treinamento esportivo e exercícios físicos aconselho seguir os seguintes passos:

1) Ter a clara percepção que seu esforço é produtivo. Ou seja, sua dedicação à atividade vale a pena;

2) Manter sempre uma ótima concentração na tarefa. Quanto melhor concentrado maior é a tendência de se manter motivado;

3) Estabelecer objetivos claros de desafios e compatíveis com a capacidade psicofísica pessoal;

4) Desenvolver autocontrole. Tanto no aspecto de controle da excitação emocional como no controle de execução da tarefa, em outras palavras dominar a exigência motora com calma.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sedentarismo



O que é o sedentarismo?

O sedentarismo é definido como a falta ou a grande diminuição da atividade física. Na realidade, o conceito não é associado necessariamente à falta de uma atividade esportiva. Do ponto de vista da Medicina Moderna, o sedentário é o indivíduo que gasta poucas calorias por semana com atividades ocupacionais. Segundo um trabalho realizado com ex-alunos da Universidade de Harvard, o gasto calórico semanal define se o indivíduo é sedentário ou ativo. Para deixar de fazer parte do grupo dos sedentários o indivíduo precisa gastar no mínimo 2.200 calorias por semana em atividades físicas.

Quais são as conseqüências do sedentarismo?

A vida sedentária provoca literalmente o desuso dos sistemas funcionais. O aparelho locomotor e os demais órgãos e sistemas solicitados durante as diferentes formas de atividade física entram em um processo de regressão funcional, caracterizando, no caso dos músculos esqueléticos, um fenômeno associado à atrofia das fibras musculares, à perda da flexibilidade articular, além do comprometimento funcional de vários órgãos.

Quais as doenças associadas à vida sedentária?

O sedentarismo é a principal causa do aumento da incidência de várias doenças. Hipertensão arterial, diabetes, obesidade, ansiedade, aumento do colesterol, infarto do miocárdio são alguns dos exemplos das doenças às quais o indivíduo sedentário se expõe. O sedentarismo é considerado o principal fator de risco para a morte súbita, estando na maioria das vezes associado direta ou indiretamente às causas ou ao agravamento da grande maioria das doenças.

Como deixar de ser sedentário?

Para atingir o mínimo de atividade física semanal, existem várias propostas que podem ser adotadas de acordo com as possibilidades ou conveniências de cada um:
  • Praticar atividades esportivas como andar, correr, pedalar, nadar, fazer ginástica, exercícios com pesos ou jogar bola é uma proposta válida para evitar o sedentarismo e importante para melhorar a qualidade de vida. Recomenda-se a realização de exercícios físicos de intensidade moderada durante 40 a 60 minutos de 3 a 5 vezes por semana;
  • Exercer as atividades físicas necessárias à vida cotidiana de maneira consciente.
Quais são as alternativas às atividades físicas esportivas?
 
A vida nos grandes centros urbanos com a sua automatização progressiva, além de induzir o indivíduo a gastar menos energia, geralmente impõe grandes dificuldades para ele encontrar tempo e locais disponíveis para a prática das atividades físicas espontâneas. A própria falta de segurança urbana acaba sendo um obstáculo para quem pretende fazer atividades físicas. Diante dessas limitações, tornar-se ativo pode ser uma tarefa mais difícil, porém não de todo impossível.
As alternativas disponíveis muitas vezes estão ao alcance do cidadão porém passam desapercebidas.
Aumentar o gasto calórico semanal pode se tornar possível, simplesmente reagindo aos confortos da vida moderna. Subir 2 ou 3 andares de escada ao chegar em casa ou no trabalho, dispensar o interfone e o controle remoto, estacionar o automóvel intencionalmente num local mais distante, dispensar a escada rolante no shopping-center, são algumas alternativas que podem compor uma mudança de hábitos.
Segundo trabalhos científicos recentes, praticar atividades físicas por um período mínimo de 30 minutos diariamente, contínuos ou acumulados, é a dose suficiente para prevenir doenças e melhorar a qualidade de vida.

Quais são as recomendações básicas para fazer exercícios com segurança?

A principal recomendação é seguir o bom senso e praticar exercícios como um hábito de vida e não como quem toma um remédio amargo. A principal orientação é fazer exercícios com prazer, sentindo bem-estar antes, durante e principalmente depois da atividade física. Qualquer desconforto sentido durante ou depois de exercícios deve ser adequadamente avaliado por um profissional da especialidade. O exercício não precisa e não deve ser exaustivo se o propósito for a saúde.

Por: Turíbio Leite
Fonte: redepersonaltrainer.com.br