segunda-feira, 27 de junho de 2011

É possível sim, basta boa vontade e determinação!

    


    Quem ainda acha que atividade física e uma boa alimentação não traz bons resultados estéticos e uma boa saúde principalmente?

     Pois vejam, foi preciso um programa de televisão e pessoas famosas para provar que essa dupla realmente funciona.

     Então só falta as pessoas deixarem a preguiça de lado, pararem de procurar remédios milagrosos e irem atrás de seus objetivos com o auxílio de bons profissionais.

     Todos nós podemos modificar nossas atitudes para que possamos viver mais e melhor e não há lugar melhor para começar essas mudanças do que o nosso próprio corpo!

Tenham todos uma ótima semana!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Parâmetro americano para obesidade não vale para o Brasil, diz pesquisa




Trabalho da USP foi apresentado em congresso sobre obesidade em SP.
Método do CDC subestima obesidade grave, aponta estudo comparativo.

Os parâmetros usados pelo Centro Nacional de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA para classificar os níveis de obesidade na população não são adequados para os padrões brasileiros. É o que mostra um estudo feito pela nutricionista Clarissa Fujiwara, da Universidade de São Paulo (USP), e apresentado nesta quinta-feira (26) no 14º Congresso Brasileiro de Obesidade e Síndrome Metabólica, na capital paulista.

Isso porque o método americano, amplamente usado por médicos e cientistas desde 2000, tende a subestimar a gravidade da doença. Ele considera a relação da idade com o peso, a altura e o gênero de cada pessoa. O resultado forma um gráfico com valores que vão de 5 (baixo peso), passando por 85 (sobrepeso) até 95 (obesidade). Uma mulher com índice de massa corporal (IMC) 30,8, por exemplo, não é considerada obesa grave pela medição americana.

A pesquisa da USP, que serviu como projeto de iniciação científica de Clarissa entre 2008 e 2010, abrangeu 289 crianças e adolescentes entre 6 e 17 anos atendidos pelo Hospital das Clínicas. "O risco é dar um falso positivo, ou seja, alguém achar que está com o peso normal e já ter sobrepeso. Ou pensar que é obeso leve e já se tratar de um caso grave", explica a nutricionista.

Desse grupo avaliado na USP, 57,8% eram meninas e 42,4%, meninos. O IMC médio do grupo era de 33, quando obesidade já é considerada a partir de 30. A maioria tinha resistência à insulina, que pode levar à diabetes tipo 2, e alta presença de gordura no sangue. Alguns também apresentavam hipertensão e taxas elevadas de açúcar na corrente sanguínea.

Clarissa e equipe, acompanhada pelos endocrinologistas Alfredo Halpern e Marcio Mancini, entre outros médicos, chegaram à conclusão de que os parâmetros propostos em 2006 pelos pesquisadores Wolney Conde e Carlos Augusto Monteiro, da Faculdade de Saúde Pública da USP, são mais adequados para classificar a obesidade na população brasileira. "Muitos autores defendem que o país use dados segundo a distribuição de seus habitantes, e não se baseie em modelos estrangeiros", disse a pesquisadora.

Os padrões de IMC da Organização Mundial da Saúde (OMS), adotados pelo Ministério da Saúde, também trabalham com pontos de corte para a obesidade, da mesma forma que a pesquisa paulista. A diferença é a população de referência.

“Os critérios do CDC sempre foram muito usados, depois mudamos para os da OMS (em 2006). Mas, como a população de lá é mais gorda, os níveis acabam sendo diferentes dos nossos”, explica Mancini. Na época, Conde e Monteiro analisaram dados de 25 mil crianças, adolescentes e jovens entre 2 e 20 anos.

O cálculo do IMC, de acordo com o estudo, é bom porque não envolve custo e é um método não invasivo. Mas sua limitação é que ele não avalia a composição corporal do indivíduo, o que no trabalho de Conde e Monteiro foi considerado, além do risco de mortalidade e doenças associadas à obesidade.


Por Luna D'Alama

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Indignação e verdade nacional

Esse post não tem nada a ver com treinamento, mas com certeza influencia a qualidade de vida de muitas pessoas que se encontram na mesma situação que esta professora do vídeo a seguir. Eu já passei por esta situação e sei bem como é o quadro da educação do nosso país. Essa professora foi simplesmente perfeita em seu discurso e merece ser ouvida.